Com o aumento da demanda mundial por dados abertos e maior transparência na esfera pública, o mercado de relações governamentais tem experimentado mudanças expressivas e catalisadoras de inovação através da tecnologia.
O cenário de digitalização de dados e serviços públicos requer dos profissionais e empresas de relgov um trabalho fundamentado nos princípios de agilidade e precisão.
E se à primeira vista esses dois princípios parecem conflitantes, a tecnologia promete ser a chave para mudar a ideia de que “a pressa é inimiga da perfeição”.
Diagnóstico do Brasil
No Brasil, movimentos pela regulamentação de novas tecnologias e boas práticas em governança acenderam debates acerca da modernização do poder público no quesito informação.
Novas iniciativas têm surgido nesse contexto, ainda que em ritmo lento. Uma delas é a Lei nº 14.129/2021, de iniciativa da Câmara dos Deputados¹, sancionada em março. Apelidada Govtech, a lei dispõe “sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital e para o aumento da eficiência pública”.
Ainda estão pendentes de análise pelo Congresso Nacional os trechos vetados pelo presidente da República, que rejeitou, entre outros dispositivos, o que permitiria a cobrança por dados públicos “no caso de acesso tipicamente corporativo, contínuo, com excessiva quantidade de usuários e requisições simultâneas”.
Somente na Câmara, tramitam hoje cerca de cem proposições que tratam sobre dados abertos, não apenas no âmbito do Legislativo, propondo melhorias internas através de mudanças regimentais, mas também do Executivo.
A própria Câmara dos Deputados, assim como o Senado Federal, são referências do esforço pelo armazenamento e disponibilização de dados referentes a seus documentos e processos.
Por isso, o domínio dos sistemas adotados pelos portais da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional é pré-requisito para, de forma eficiente, monitorar o processo legislativo e traçar boas estratégias de intervenção no processo decisório.
Renovação mais que bem-vinda, indispensável
A revolução no mercado de relações governamentais consiste na mudança da lógica de que a informação é tudo. A informação, isolada, é insuficiente.
Para uma atuação de destaque em atividades como assessoria parlamentar e consultoria política, é necessário estar completamente adaptado às ferramentas já existentes e ser capaz de desenvolver suas próprias ferramentas para que a informação seja, enfim, ágil e precisa.
Orientada por esses princípios, a Metapolítica dispõe de sistemas próprios de Monitoramento Ativo que permitem o acompanhamento sistemático de decisões no Âmbito dos poderes Executivo e Legislativo.
Por meio do serviço, proposições e normas de interesse previamente mapeados estão constantemente sob o radar dos nossos consultores.
Mais que bem-vinda, a inovação é indispensável.