É fato que as redes sociais se tornaram o maior meio de comunicação do século XXI. A difusão das mídias digitais possibilitou um aumento significante da propagação de ideias, isso porque se identificar com o outro se tornou ainda mais fácil, ou melhor, se encaixar dentro de um grupo se tornou mais fácil.
Nem sempre temos tempo para poder explanar e defender nossas ideias, e é nesse campo que surge a necessidade das mídias sociais como meio de armazenar pensamentos e opiniões que possam ser vistos e entendidos por outras pessoas em determinados lugares.
Por exemplo, uma empresa precisa de todo um processo de marketing estratégico que faça aquele produto ser bem colocado no mercado e que também seja bem visto nos meios de comunicação, de modo a gerar no público o desejo de aquisição de determinado bem. É aqui que entra, então, a atuação massiva das empresas dentro dos meios digitais, através do Facebook, Instagram, Twitter ou lista de transmissão do Whatsapp, para fazer com que seus produtos sejam desejáveis para o público.
Para uma ONG, por sua vez, ter perfis nas redes sociais ajuda a propagar suas ideias de forma que outras pessoas possam se identificar e começar a atuar em prol de uma causa específica, então, nesse caso, o papel das redes sociais foi o de propagar um ideal de determinado grupo.
Os mesmo exemplos citados acima servem para sindicatos, federações e associações diversas. Cada vez que você divulga uma causa no meio digital e outras pessoas se prontificam a lutar por ela, fica mais fácil uma mobilização em torno daquilo que se pretende. Dessa forma, é imprescindível que todas as pessoas que atuam em defesa de uma causa ou ideia não deixem de publicar seus feitos, opiniões e atos em prol daquilo que acredita.
Nessa área, entra o ativismo nas redes sociais. Sabemos que, nos últimos anos, as opiniões públicas nos meios digitais ficaram ainda mais expostas, fato este que faz parte de forma direta ou indireta das transformações políticas nas sociedades. Temos ainda destaque para os agentes políticos que usam os meios digitais para manipular pessoas, influenciar em processos decisórios e até mesmo interferir em fenômenos nos meios sociais.
O ativismo nas redes sociais tem um importante papel dentro de uma democracia: a livre opinião e organização de grupos abrem espaços para diálogos e manifestações de toda natureza.
Sendo assim, qualquer cidadão é capaz de se posicionar e emitir suas opiniões livremente, o que torna o ativismo nas redes sociais o maior processo democrático das próximas décadas.
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Guilherme Barros
Integrante da Metapolítica, graduando em Gestão de Agronegócios pela Universidade de Brasília.